quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Pé no freio, por favor.

Esta será, com certeza, umas das resenhas mais difíceis de se fazer, pois não consegui curtir totalmente a história do livro. Vamos em frente que eu explico.

O livro "Nora: O Começo", de autoria de Géssica Soares, conta a história de uma elfa criada por humanos. A decisão de sua criação por uma raça diferente foi em comum acordo com seus pais biológicos, pois eles sabiam que Nora era um ser conhecido como "Master", capaz de muitas atrocidades em suas vidas passadas.

Na tentativa de humanizar Master, Nora é enviada aos humanos e cresce entre eles até completar dezessete anos. Além de seus pais não biológicos, seu único amigo e confidente é Pietro.

Em um certo dia a protagonista é convidada por Filipino para fazer uma viagem e, com isso, buscar respostas para a sua existência. É aí que eu comecei a me perder, sim, logo no começo.

A sensação que tive é que os acontecimentos ocorriam em uma velocidade assustadora. Por diversas vezes eu me senti meio perdida, tentando entender a sequência de eventos, pois de uma hora para outra as coisas tomavam rumos diferentes.

Logo no começo da viagem Nora conhece Lena, que rapidamente vira sua melhor amiga. Achei estranho, porque o próprio enredo da história diz que ela não se enturmava facilmente, que só tinha Pietro como amigo durante a vida toda, mas enfim. Nesse momento ela também conhece Útilles, irmão de Lena e, novamente, em poucas páginas percebo que ela estava "caidinha" por ele.

Repito, mais uma vez, esta foi a minha impressão!

O grupo se dirige a uma escola de magia para estudar durante o ano. A escola possui um diretor chamado Dôm Cângilos, que trata Nora com muito desprezo, e uma raça chamada de homorundos, tendo como um de seus representantes a pessoa mais convencida do livro, Júnior. Júnior cerca Nora por todos os lados, tentando a todo custo seduzi-la e fazê-la se apaixonar por ele como tantas outras garotas.

No decorrer do livro o grupo treina várias habilidades, desde voar ao lançamento de feitiços. Logo notam que Nora não é como os outros alunos, possuindo força incomum, inteligência, pensamento estratégico e poderes muito estranhos. Resultado: o diretor da escola fica desconfiado de que ela seja o Master e inicia uma perseguição juntamente com alguns aliados homorundos.

A aventura de Nora possui vários elementos de outras sagas que já li como, por exemplo, Harry Potter (criada por humanos, escola de magia, perseguida por um certo alguém, etc.). O problema para mim não foram as ideias da história, que de fato são boas, mas a velocidade dos eventos. Senti que o livro precisava de mais páginas, mais tempo nos diálogos para que eu pudesse me envolver com o que estava acontecendo.

Sem mais delongas, vou encerrar a resenha por aqui, pois não quero contar a história como um todo. Acho que cada livro traz uma experiência diferente para cada pessoa e isto é muito importante para quem escreve, acredito eu. Eu não sei quando sairá a sequência desta saga, mas vamos aguardar novas surpresas.

Espero que tenham gostado e voltem sempre! 

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