quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Corra! E não olhe para trás.

Depois de tanto tempo sem uma postagem no blog eis que apareço trazendo uma resenha sobre um livro de tirar o fôlego. 

Maze Runner, do autor James Dashner, não é uma leitura aconselhável aos claustrofóbicos. Digo isso pois, apesar da grandeza da Clareira - apelido carinhoso dado pelos garotos enclausurados neste lugar estranho - a sensação de aprisionamento é um tanto quanto torturante de se imaginar.

Estou indo rápido demais? Sim, eu sei, me desculpe, mas como o próprio livro diz: aqui a regra é correr ou morrer, não fique para trás.

O primeiro volume desta famosa saga, que já teve direito a um filme que ainda não saiu das telonas, conta em terceira pessoa a história vivida por Thomas, ou pelo menos ele acredita que este seja o seu nome. O garoto, com a provável idade de 16 anos, não se lembra de nada de sua vida antes de ser lançado elevador acima para a nefasta experiência de viver cercado por um Labirinto.

Ao chegar na Clareira, Thomas descobre uma comunidade no coração do Labirinto habitada unicamente por garotos, com regras de convivência rígidas em prol da sobrevivência de todos. A primeira regra você deve imaginar: não entre no labirinto, a não ser que você seja um Corredor - encarregado de mapear o local ("Pernas pra que te quero!").

Todos os dias o Labirinto mostra que tem vida própria. Os Corredores devem vasculhá-lo durante o dia e regressar antes que suas portas se fechem, de noite, pois para aqueles que ficam além das muralhas só resta uma única certeza: jamais farão outra corrida.

Como se isto não parecesse ruim o suficiente, o Labirinto é povoado por criaturas horrendas - metade máquinas, metade animais - apelidadas de Verdugos, com agulhas e pinças para picar e matar aqueles que aparecem no seu caminho. Quem é picado precisa tomar o Soro da Dor, passar por uma terrível fase de transformação, e ganhar com isto algumas poucas lembranças de sua vida pregressa.

Mesmo na esquisitice toda do lugar é possível observar um padrão. Os Criadores deste lugar enviam uma vez por mês um novo garoto para se juntar aos demais, e uma vez por semana suprimentos para que estes possam manter-se vivos.

Logo após a chegada de Thomas, as coisas viram de pernas para o ar. Dois dias depois de sua aparição a Caixa que os traz para dentro da Clareira ganha vida, revelando um novo membro fora de hora para essa comunidade. O problema é que se trata de uma garota com um bilhete: "Ela é a última".

Outro detalhe é o fato de que os suprimentos param de ser enviados aos meninos, e o suposto sol que mantinha suas plantações vivas desaparece, deixando uma claridade estranha e incapaz de florescer qualquer coisa.

Está achando ruim? Ok. O que seria pior do que as portas do Labirinto se fechando todas as noites impedindo que você saia de lá? Imagine se elas nunca mais se fechassem, deixando você e os Verdugos para conviver na Clareira.

A história de Maze Runner é um livro certo na estante de quem adora distopias e ficções científicas e olha que eu não contei nem metade das coisas com que me deparei no livro, para não perder a graça é claro. 

Assim que adquirir o segundo volume conto mais sobre esta saga para vocês. E com essa deixa me despeço por ora. Mas fiquem tranquilos, o blog retornará em breve com mais novidades. Espero que tenha gostado e voltem sempre!!



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário sobre a resenha.